Seguidores e seguidoras do blog Viajando Na Leitura, tudo bem com vocês?Como esta mais ou menos mais nada que não podemos superar né?Bom, o post de hoje aqui nesse humilde blog é uma entrevista que fiz com um autor maga atencioso e super carinho que é o..........
Leo Otaciano
Nascido e criado no Rio de Janeiro, Leonardo Otaciano tem, desde garoto, um gosto profundo pela literatura. Pensou sempre em escrever histórias e começou cedo, aos dez anos. Suas publicações vieram em 2013 e tornaram-se frequentes a cada ano. Escreveu ''O Eterno Menino'' e no ano seguinte ''Gabriel, a Ladeira, o Pimenta'', obras da literatura infanto juvenil, o seu gênero preferido. Na sequência, publicou ''Mistério na Casa da Rua Severin, Volume 1, A História dos Desconhecidos'', uma trama repleta de suspense e assassinatos, dando início a Trilogia ''A Rua Severin'', que está sendo escrita aos poucos, no momento, o Volume 2 é aguardado pelos leitores, mas já foi intitulado de ''Mistério na Casa da Rua Severin, O Retorno ao Solo Maldito''. Em junho deste ano publicou mais um para a sua coleção ''Benjamin Litter'', romance social. Léo é publicitário, flamenguista, Aeromaníaco (fã da banda Aerosmith) e se considera divertido. Atualmente reveza o tempo entre o trabalho, o filho, os livros e a malhação.
Entrevista:
1 - Quais eram os passatempos que te levaram a querer a contar histórias?
R = Olá, em primeiro lugar agradeço pelo carinho e oportunidade. Bom, sempre fui uma criança muito arteira, adorava viver pelas ruas arrumando um monte de confusões, Aí já viu né!!!, Crianças assim geralmente ficam de castigo, e os longos períodos sem poder fazer aquela visitinha à rua foi o que me motivou de fato a pegar alguns livros em casa, e na escola e começar a lê-los. Eu já gostava de ler, mas preferia brincar. Sendo assim, ler me fez imaginar minhas próprias histórias cheias de personagens e lugares muito bem criados. A partir de então, contar histórias tornou-se essencial na minha vida.
2 - De onde vem os seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos?
R= Eles nascem de repente. Às vezes, quando estou nos meus afazeres normais do dia a dia, vem na mente a figura de um novo menino ou menina, ou daquele monstro bem assustador. No início eu achava doideira, mas depois me acostumei, entendi que eram os meus personagens pedindo para serem colocados nas próximas histórias. Alguns, claro, são inspirados em pessoas reais, mas nunca totalmente, sempre coloco algo de diferente neles.
R = Bom, o meu primeiro livro distinto do gênero infantil no qual eu embarquei, foi ''O meu pé de laranja lima'' de José Mauro de Vasconcelos. Com certeza fui influenciado por ele nessa história que li tão atentamente me apaixonando a cada capítulo. Mais à frente, uns três anos depois, li ''Dom Casmurro'' de Machado de Assis e não queria mais largar o livro. Foi um romance juvenil que traçou de vez novos rumos literários na minha caminhada. Depois disso, comecei a escrever sem parar. Trago essa influência que amo demais até os dias de hoje.
R = Hm, esta é uma pergunta fácil, TODOS OS LIVROS são os meus preferidos. Adoro cada um deles e acho que vieram a ser publicados nos momentos exatos da minha ainda, curta carreira literária. Entretanto, se fosse para escolher somente um título, escolheria ''O eterno menino'' por se tratar do início de tudo, o livro que abriu as portas para que outros viessem. E quanto ao personagem, escolho o personagem principal deste mesmo livro, o ''Léo'', afinal, ele levou aos leitores muitas de minhas experiências de vida e pediu para que cada um jamais jogasse fora seus espíritos infantis que em muitos momentos da vida serão sempre importantes.
R = Machado de Assis e José Mauro de Vasconcelos.
6 - Quais são seus planos? Próximo projeto?
R = Ainda tenho alguns objetivos que serão realidade mais à frente. Pretendo escrever outro livro como meu filho Matheuz pois adorei fazer isso no meu último lançamento. Também tenho projetos de três livros que estão todos aguardando o momento exato de serem expostos ao público. Bom, acho que os objetivos sempre irão aparecer pelo caminho. Ideias nunca faltam.
7 - Conte um fato sobre você?
R = Ah, eu odeio subir escadas e detesto aquele barulho irritante da panela de pressão, ''Chi-iiiiiiiiiiiiiiiiiii''.
8 - O mais difícil primeira ou a ultima frase?
R =Às vezes. Mas não tenho costume de ler ou escrever ouvindo música. Faço isso só quando estou escrevendo alguns trechos da minha Trilogia ''A Rua Severin''.
10 - Qual foi a sensação de lançar o primeiro livro?
11 - Dizem que os personagens têm muito do autor. Qual dos personagens tem mais de você? Por que?
12 – Caso você não goste da opinião sobre seu livro você o impediria o leitor de postar?
R = Fiquei muito contente, era um sonho de criança se realizando. Quando peguei o livro e passavaas páginas era como se as antigas histórias que eu contava e imaginava quando crianças, se tornassem verdades naquele momento.
R = Realmente, coloquei um pouquinho de mim em cada personagem. Gosto de todos, mas como já respondi na pergunta número 4, o Léo do livro ''O eterno menino'' pois retrata a minha própria vida.
R = Não o impeço de postar suas próprias opiniões sobre minhas obras, sejam elas boas ou ruins, porém, não aceito de maneira algum críticas que comprometam o meu esforço em fazer a obra e também que denigram a minha imagem como autor, afinal, por mais que alguém não goste da obra, deve ser levado em conta o esforço que nós, autores, fazemos em todos os nossos livros. É feio querer desmerecer o trabalho dos outros que muitas vezes é feito com tanto carinho.
13 - Quando seu texto passa por revisão, você acata todas as recomendações de mudança deles, ou só muda o que realmente acha necessário?
15 - Poderia falar um pouco sobre suas obras?
17 - O que você acha mais difícil entre o processo de criação e publicação de uma obra?
18 - Qual é o maior desafio ao escrever?
R = Geralmente sou eu quem faço a própria revisão dos meus livros, mas aceito recomendações sim, desde que sejam boas e exatas.
14 - Como leitor o que você acha que não pode faltar em um livro?
R = Acho que cada autor pode escrever sobre o que quiser, desde que não fuja do tema destacado no título da obra. Se um livro é de romance e o título é ''Amor no Rio de Janeiro'', fica chato o autor trazer ao leitor uma narrativa extremamente sombria por exemplo, ou falar só de São Paulo. Uma boa diagramação também fica legal.
R = Eu escrevo vários gêneros. O primeiro livro publicado é infanto juvenil, ''O eterno menino'', porém voltado para um drama autobiográfico. O segundo chama-se ''Gabriel, a ladeira, o Pimenta'' e também é infanto juvenil, porém voltado para aventura. O terceiro, ''Mistério na casa da Rua Severin, Volume 1'' é um suspense que se passa em Santa Catarina, este título virou uma Trilogia ''A Rua Severin'', mas ainda estou escrevendo o volume 2. O quarto livro que publiquei é um romance social, chama-se ''Benjamin Litter'' e questiona o leitor sobre a felicidade. Recentemente tive a linda experiência de escrever com meu filho histórias de horror. O livro chama-se ''Loui, o palhaço medonho e outros contos sombrios''. Trata-se de uma coletânea de contos de terror, sendo que o conto principal intitula a obra.
16 - De onde vem sua inspiração para escrever?
R = Tento me inspirar em coisas boas, gosto de escrever poesias em dias chuvosos por exemplo, me sinto mito bem em dias assim para escrever, mas no geral não me foco em uma determinada coisa para me inspirar.
R = Com certeza encontrar uma editora confiável. Hoje em dia são poucas que podemos realmente nos sentir seguros.
R = Quebrar as barreiras do seu próprio medo de eventualmente não conseguir escrever a história toda, pois às vezes temos tudo na mente mas na hora de escrever, surge um bloqueio que incapacita de prosseguir. Comigo já aconteceu isso e por vários meses eu me tornei um depressivo literário, sem conseguir escrever ao menos algumas linhas. Pelo menos para mim, isso foi o maior desafio até hoje.
19 - Preconceito Literário... Já sofreu algum? Como reagiu?
R = Nunca sofri nenhum e espero não sofrer, mas caso aconteça, tentarei resolver da melhor maneira possível.
20 - Você ainda encontra dificuldade em publicar e divulgar seus trabalho? Como você faz pra driblar isso?
R= Sim, as dificuldades ainda existem. Não temos uma cultura bem determinada a leitura, talvez isto esteja melhorando nos últimos dias, pois estamos repletos de leitores, blogueiros e resenhistas sempre determinados a nos ajudar, mas aqui no Brasil, divulgar um livro é difícil. A galera prefere dar mais atenção aos estrangeiros do que a nós. Fico muito chateado com isso e penso muitas vezes em desistir, mas tenho paciência e me esforço junto a vocês, amigos divulgadores e leitores, para que as coisas melhorem. Às vezes é preciso não parar para pensar nisso, apenas seguir em frente e continuar, sempre.
Agradeço muito pela oportunidade, obrigado e parabéns pelo blog.
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