domingo, 9 de setembro de 2018

SOPHIA DE MELO BREYNER ANDRESEN

do livro Coral e outros poemas


“Poemas de um livro destruído – IX”

Como é estranha a minha liberdade
As coisas deixam-me passar
Abrem alas de vazio pra que eu passe
Como é estranho viver sem alimento
Sem que nada em nós precise ou gaste
Como é estranho não saber

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